Porque o cinema é importante para a cultura?


A alma é incapaz de resistir a esse influxo e é modelada por sua influência. Outro ponto a suscitar questões, que Severo (2004) nos traz é a noção e definição de FILME HISTÓRICO. Para este autor a maioria dos professores, sempre faz referencia ao uso dos ditos filmes históricos, porém não tem claro para si mesmo a conceituação do que é ser histórico ou não. “1492 – A conquista do paraíso é um filme histórico e Ghost – O outro lado da vida, não, esta é uma apropriação típica de senso comum” (SEVERO, 2004, p.35).

Às vezes sonhamos muito em conhecer vários lugares e estamos sem dinheiro ou até mesmo existe um lugar que nós não conhecíamos que pudemos saber que existe por meio de um filme! Conhecer novos lugares, novos pensamentos, sentimentos e até mesmo culturas. Às vezes podemos pensar que pode ser muito chato quando o filme está com as legendas, não é mesmo? Mas isso pode ser muito benéfico para nós, como nunca pensamos que poderia ser. Quando colocamos as legendas nos filmes, podemos começar a treinar a nossa leitura e assim aumentar o nosso vocabulário. Com direção assinada por Francis Ford Coppola (Apocalypse Now), o filme O Poderoso Chefão II se destaca com 9 pontos no IMDb e uma taxa de aprovação de 96% dos especialistas no Rotten Tomatoes.

Entre elas, está a possibilidade de fortalecer o gosto pela arte, despertar a criticidade e reter a atenção dos alunos para assuntos que, normalmente, são repassados pelas aulas expositivas. Além dos impactos educacionais e acadêmicos, também existem muitos efeitos psicológicos positivos que os filmes podem ter nas crianças. O poder da narrativa estimula emoções e essas respostas emocionais influenciam o aprendizado e comportamento.

Após foi realizado um levantamento abordando a apropriação do cinema como fonte histórica por parte dos historiadores, apresentando o cinema como um campo de possibilidades para resgatar ações de diferentes grupos humanos atuando nas várias dimensões do social. A plataforma conta com um catálogo de mais de mil horas de conteúdo, incluindo séries de TV, grandes produções de Hollywood, novelas latinas, documentários e shows. Além disso, oferece ferramentas para visualizar a sinopse dos títulos, criar listas personalizadas e continuar visualizando de onde parou. O deslocamento cultural pelo qual passa o cinema brasileiro se dá em relação às novas plataformas, principalmente em relação à televisão. Esta tem substituído os filmes não somente no tempo livre do público, mas também no espaço dos cinemas, quando os filmes assumem revenda iptv pos pago uma estética e uma linguagem inerente muito mais à televisão do que ao padrão cinematográfico tradicional.

Para que servem os filmes e TV?

Randal Johnson: ‘A relação entre o cinema e a televisão está mudando’

Conteúdo sexual explícito é uma excitação inegociável, e, em geral, o mal é tratado como um tempero da receita. Deveriam nos surpreender a promiscuidade, a baixeza e a excentricidade do comportamento sexual moderno, quando imagens disso são regularmente impressas nas imaginações de milhões de pessoas? Com nosso entretenimento, nós estamos descendo a um barbarismo pior que aquele dos antigos pagãos, porque eles, pelo menos, não tinham o benefício do cristianismo para os curar e elevar. Os filmes fazem o que é irreal parecer real, com o efeito gradual, talvez, de fazer o que é real parecer irreal.

Além disso, permite que a criança desenvolva a criatividade e fortaleça sua capacidade de pensar criticamente, estimulando sua imaginação. O cinema pode ajudar a criança a conhecer coisas novas, aprender palavras em outro idioma e, até mesmo, absorver valores. “Por ser uma arte do espaço e do tempo, o cinema seria a grande síntese de todas, a sétima arte, pois parte de uma imagem projetada em uma superfície, como a pintura ou a fotografia, mas envolve o movimento, relacionando-se ao ritmo, ao tempo”. Chamamos de FILME um espetáculo de imagens em movimento (mais tarde acompanhadas por som), formado por uma ou mais cenas, que tem começo, meio e fim, e “mostra” alguma coisa acontecendo numa sucessão temporal.

Para que serve mesmo a televisão?

Mais que uma arte, o cinema se consolidou no século XX como uma poderosíssima indústria – a primeira indústria de entretenimento em massa. Inicialmente Itália e França foram as duas principais potências no ramo da produção cinematográfica mundial, porém, pós Primeira Guerra, a produção francesa caiu quase que completamente e os longas italianos veicularam somente dentro do país. A Europa e o restante do mundo começam a consumir filmes norte-americanos, onde começaram-se a destacar os grandes estúdios de Hollywood, principal centro produtor e distribuidor de filmes, até nos dias de hoje.

Segundo Kornis (1992, p. 240) “Os irmãos Lumière defendiam o valor da imagem cinematográfica que era por eles entendida, como testemunho ocular verídico e infalível”. Mais tarde, porém, chega-se a conclusão que os filmes não passam de uma montagem de cenas sucessíveis e previstas, ou seja, por se tratar de uma montagem, um filme não era uma cópia fiel à realidade. O futuro do cinema está, sem dúvida, ligado ao progresso tecnológico, especialmente no que se refere à integração de novas ferramentas digitais e à expansão do consumo de filmes em plataformas de streaming. Até mesmo em áreas mais técnicas, como a encadernação de livros, elementos da estética cinematográfica se infiltram, como a utilização de uma linha encerada para encadernação, que remete à tradição e ao cuidado na preservação, assim como os filmes preservam a memória cultural.

Desde então, o cinema evoluiu de um meio rudimentar para uma forma complexa de arte, incorporando avanços tecnológicos, como o som, a cor e os efeitos especiais, que ampliaram as possibilidades narrativas e estéticas. Embora o comportamento de co-visão e interação social também possa ser observado no consumo de televisão, a natureza on-demand do Youtube torna a experiência social única porque permite a atividade de interação não só durante, mas também após a visualização do conteúdo. Tomados como um todo, os resultados sugerem que as pessoas usam sites como o YouTube para melhorar seus círculos sociais e vidas sociais. Os usuários do Youtube ainda assistem a vídeos como outras vezes, mas eles também compartilham os vídeos ou informações sobre os vídeos, enviando links, postando comentários e avaliando os vídeos online como uma gratificação. Desde a década de 1950, com a ascensão do cinema de Hollywood, até as produções mais recentes de plataformas de streaming, os filmes têm servido como um reflexo das preocupações sociais, políticas e culturais da época.

filmes de viagem no tempo antigos que você devia assistir

Para Marc Ferro, principal estudioso do cinema, e outros historiadores, o cinema é fonte, pois ele fala muito sobre a sociedade que o produziu, e que práticas sociais ela quis gerar, com determinado filme, ele é um “espião” de sua sociedade. Dessa forma seu uso é válido como fonte de pesquisa histórica, basta que o pesquisador proponha a metodologia adequada de uso. O cinema não é apenas uma prática social, mas um gerador de práticas sociais, ou seja, o cinema, além de ser um testemunho das formas de agir, pensar e sentir de uma sociedade, é também um agente que suscita certas transformações, veicula representações ou propõe modelos.

A principal importância desta divisão por gêneros é direcionar seus filmes a públicos específicos, que se identificam com determinados tipos de enredos e de personagens. Para Ferro (1997), os dirigentes de uma determinada sociedade ao perceberem a influência do cinema, buscaram submetê-lo a seu serviço. Além disso, o design de ambientes, como o uso de iluminação fachada comercial em salas de cinema, pode proporcionar uma experiência ainda mais atrativa e envolvente para o espectador.

Alguns filmes, por exemplo, inspiraram designers a criarem roupas que remetem a personagens icônicos ou a incorporar elementos visuais que permeiam o imaginário coletivo. O termo “sétima arte”, usado para designar o cinema, foi estabelecido por Ricciotto Canudo no “Manifesto das Sete Artes”, criado em 1912 e que foi apenas publicado apenas em 1923. A ideia de numerar as artes veio somente como uma forma simples de designar as diferentes manifestações artísticas. Seu objetivo é estimular cada criança a assumir diferentes personagens e se envolver em jogos simbólicos, favorecendo o exercício de sua imaginação e possibilitando a experimentação de diferentes ações e realidades por meio do lúdico. Esse tipo de brincadeira é uma oportunidade para a criança experimentar a interpretação de papéis.